domingo, 19 de abril de 2009

Escuridão das mentalidades


Tentei fatorar o problema, mas não conseguir, queria achar o centro do erro, aconteceu que o momento foi errado. Analisei as falas, os movimentos os olhares, mas principalmente os atos, composição e mistura de tudo aquilo, cheguei finalmente aos fatos e me deparei com a certeza do erro total, sim, eu fiz tudo errado. Mas o erro é a decomposição de algum suposto brilhantismo, do erro se faz a vida, o instante se faz de base pro momento inevitável e tudo colidi, acontece a perfeição, pequenos átomos de partículas desarticuladas e a frase: que se faça a luz! Os erros ficam visíveis e as consequências se tornam não mais do que elas já são: apenas pontos de vista. Começa a se falar do modo como é feito essas coisas, fala-se de paixão, de amor, desejo e necessidade, também fala-se de intensidade, efemeridade e de longa duração, e busca-se através dessa estranha dança, o prazer nu e cru, escancarado em nossos feitos. Assim acontece os sentimentos, demonstração de humanidade, angústia do ser. Tudo efeito do grande erro e o mundo que dizem ser imperfeito é colorido com essas cores invisíveis. Fica tudo sem cheiro, porque tudo vira dor, sentimento intenso que leva nome de coisa física, e é notada a nossa maior fraqueza, conhecida do homem, a vontade louca de perdoar, é preciso ser forte pra isso, vira contradição, e pouco se fala do medo, sentimento que controla a essência humana, de tal complexidade que não se toca no assunto por medo, ciclo vicioso! Medo por medo, estranho ressentimento da sociedade...

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