
Acho que muitas vezes a gente se perde em suposições e perde o verdadeiro sentido da coisa, aprender só por aprender, por mais nobre que possa ser, não torna a coisa mais útil, você não pode simplesmente amar, dói em mim saber que tantas pessoas pensam que amar é o suficiente, não é, e elas deveriam saber, como eu sei...
Eu não estou tão cansanda assim para adimitir, mas já perdi tantas pessoas que não se impenharam, não testaram seus limites, ou ao menos tentaram ser melhores. Esse não é um discurso melodramático que visa encontrar o melhor de si mesmo, eu não sou ninguém para dizer como se faz isso, supostamente isso é só um desabafo, porque eu perdi o meu amor, mesmo ela não tendo perdendo o amor por mim, e o pior é que eu sei que nesse momento ela esta sofrendo tanto quanto eu, me sinto triste ou com raiva, mas pouco sei sobre os meus sentimentos, porque fico completamente ocupada pensando nos dela, fico ocupada e precisando do seu carinho, daquele carinho tão especial, e daquela troca de olhares que desde o começo se tornou a "nossa coisa", era lindo só olhar nos seus olhos, hoje não posso fazer isso, por imaturidade nossa, deixamos a relação morrer, estavámos tão ocupadas restaurando os pedaços de amor que tinham fugido que esquecemos de cuidar da relação, esquecemos de cuidar da "nossa coisa", agora eu sei: é questão de tempo para que o nosso amor morra, porque ele foi todo baseado em estar juntas como num filme adolescente americano, quando isso se vai leva junto o que se sente, e eu... Eu sinto muito!
Verdadeiramente eu posso dizer: não sou cafajeste, nunca fui, sempre dei o melhor de mim para qualquer pessoa, sempre achei importante não julgar, e tentar compreender, para mim sempre foi fundamental agradar aos outros, era importante fazer ela feliz, então quando eu fui para aquela maldita festa, eu não tinha a mínima intenção de transar com sua melhor amiga, mas acho que uma relação amorosa não se baseia nas inteções e sim no que se é feito! Me corta o coração ter sido eu a culpada, não tenho nem cara para pedir perdão ou pedir um tempo para pensarmos melhor ou para ela pensar melhor, a verdade e que estavámos na nossa melhor forma, não havia nada de errado, e agora estavámos alí, eu na varanda da sua casa gritando o seu nome e ela cortando os pulsos no banheiro.
Pensar na causa é o mais difícil, porque eu suportaria ter sido culpada do fim de um relacionamento, mas não de uma vida, eu não sabia que ela não suportaria saber da traição, na verdade achei que ela nunca descobriria. Os pais dela me olham da primeira fileira, acho que eles querem me matar, até porque não estou conseguindo chorar, como não? A garota que eu amava, que eu ainda amo de todo meu coração, estava alí na minha frente dentro de um caixão, depois de ter tirado sua própria vida, deixando apenas uma carta para mim, apenas uma linha na verdade, como eu não estava chorando? eu não me entendo, eu não entendo o que ela fez, se ela estivesse aqui, eu iria estar lutando com todas as minhas forças pelo seu perdão, lutando para ser mais uma vez só dela e de mais ninguém, para tê-la junto de mim...
Fui eu quem causei a morte dela? Fui eu quem empurrou a gilete em seu punho? Nao acho que fui eu quem fez isso, a escolha foi dela, ela foi covarde, eu nao matei ninguém, ela se matou, o fato é que vou sentir sua falta, e tem tanta coisa nela que eu gostava, tantas coisas pequenas e doces, o jeito como ela segurava minha mão, sempre mexendo os dedos, nunca ficava quieta, agora alí deitada ela segurava sua própria mão tão calmamente, eu queria segurar mais uma vez sua mão, mas seria indelicado chegar mais perto, a família dela não aprovaria, obviamente eu era importante para ela, era claro para mim que ela me queria alí. Ela desistiu da vida dela, acho que isso me inclui, ela desistiu de mim, assim como eu desisti dela, mas não foi tudo pensado, nada foi muito bem articulado, foi tudo muito calmo, porém veloz, foi um paradoxo perfeito, sabia-se que era errado, mas parecia tão certo, quando ela me viu no momento certeiro da traição, eu não consegui me mover, não consegui fazer mais nada, eu só queria voltar no tempo, e voltar pros seus braços, no momento eu quero adiantar o tempo, quero sair dessa igreja, não quero mais vê-la, não sem que ela me veja também, não sem o seu olhar no meu, não sem a dúvida do perdão.
Então, aprender (que certas coisas não se fazem) só por aprender não faz você fazer o que é certo, você só acerta se você decidir vigorosamente ser correto, e viver pelas regras, nao só quando te convém, meu erro custou uma vida, uma vida que podia estar sendo vivida junto a minha, uma vida que por acaso já foi minha, assim como a minha foi dela e ainda é, sempre será, o resto que ainda existe de mim se consumirá pelas saudades, pelo lamento, espero que ela esteja em paz, eu não estou!
Ela disse num pequeno pedaço de papel, colocado na sua escrivaninha: EU TE PERDÔO!!!!
Eu digo: obrigada, mas isso não diminui meu erro, enquanto eu ainda estiver viva e sã, eu jamais serei perdoada...
No meu bilhete eu escreveria: sinto muito pelas coisas terem dado errado, mas você não tinha o direito de tirar a minha própria vida, eu nunca vou te perdoar, parabéns tudo o que você consegui foi escurecer algumas mentalidades...
Eu não estou tão cansanda assim para adimitir, mas já perdi tantas pessoas que não se impenharam, não testaram seus limites, ou ao menos tentaram ser melhores. Esse não é um discurso melodramático que visa encontrar o melhor de si mesmo, eu não sou ninguém para dizer como se faz isso, supostamente isso é só um desabafo, porque eu perdi o meu amor, mesmo ela não tendo perdendo o amor por mim, e o pior é que eu sei que nesse momento ela esta sofrendo tanto quanto eu, me sinto triste ou com raiva, mas pouco sei sobre os meus sentimentos, porque fico completamente ocupada pensando nos dela, fico ocupada e precisando do seu carinho, daquele carinho tão especial, e daquela troca de olhares que desde o começo se tornou a "nossa coisa", era lindo só olhar nos seus olhos, hoje não posso fazer isso, por imaturidade nossa, deixamos a relação morrer, estavámos tão ocupadas restaurando os pedaços de amor que tinham fugido que esquecemos de cuidar da relação, esquecemos de cuidar da "nossa coisa", agora eu sei: é questão de tempo para que o nosso amor morra, porque ele foi todo baseado em estar juntas como num filme adolescente americano, quando isso se vai leva junto o que se sente, e eu... Eu sinto muito!
Verdadeiramente eu posso dizer: não sou cafajeste, nunca fui, sempre dei o melhor de mim para qualquer pessoa, sempre achei importante não julgar, e tentar compreender, para mim sempre foi fundamental agradar aos outros, era importante fazer ela feliz, então quando eu fui para aquela maldita festa, eu não tinha a mínima intenção de transar com sua melhor amiga, mas acho que uma relação amorosa não se baseia nas inteções e sim no que se é feito! Me corta o coração ter sido eu a culpada, não tenho nem cara para pedir perdão ou pedir um tempo para pensarmos melhor ou para ela pensar melhor, a verdade e que estavámos na nossa melhor forma, não havia nada de errado, e agora estavámos alí, eu na varanda da sua casa gritando o seu nome e ela cortando os pulsos no banheiro.
Pensar na causa é o mais difícil, porque eu suportaria ter sido culpada do fim de um relacionamento, mas não de uma vida, eu não sabia que ela não suportaria saber da traição, na verdade achei que ela nunca descobriria. Os pais dela me olham da primeira fileira, acho que eles querem me matar, até porque não estou conseguindo chorar, como não? A garota que eu amava, que eu ainda amo de todo meu coração, estava alí na minha frente dentro de um caixão, depois de ter tirado sua própria vida, deixando apenas uma carta para mim, apenas uma linha na verdade, como eu não estava chorando? eu não me entendo, eu não entendo o que ela fez, se ela estivesse aqui, eu iria estar lutando com todas as minhas forças pelo seu perdão, lutando para ser mais uma vez só dela e de mais ninguém, para tê-la junto de mim...
Fui eu quem causei a morte dela? Fui eu quem empurrou a gilete em seu punho? Nao acho que fui eu quem fez isso, a escolha foi dela, ela foi covarde, eu nao matei ninguém, ela se matou, o fato é que vou sentir sua falta, e tem tanta coisa nela que eu gostava, tantas coisas pequenas e doces, o jeito como ela segurava minha mão, sempre mexendo os dedos, nunca ficava quieta, agora alí deitada ela segurava sua própria mão tão calmamente, eu queria segurar mais uma vez sua mão, mas seria indelicado chegar mais perto, a família dela não aprovaria, obviamente eu era importante para ela, era claro para mim que ela me queria alí. Ela desistiu da vida dela, acho que isso me inclui, ela desistiu de mim, assim como eu desisti dela, mas não foi tudo pensado, nada foi muito bem articulado, foi tudo muito calmo, porém veloz, foi um paradoxo perfeito, sabia-se que era errado, mas parecia tão certo, quando ela me viu no momento certeiro da traição, eu não consegui me mover, não consegui fazer mais nada, eu só queria voltar no tempo, e voltar pros seus braços, no momento eu quero adiantar o tempo, quero sair dessa igreja, não quero mais vê-la, não sem que ela me veja também, não sem o seu olhar no meu, não sem a dúvida do perdão.
Então, aprender (que certas coisas não se fazem) só por aprender não faz você fazer o que é certo, você só acerta se você decidir vigorosamente ser correto, e viver pelas regras, nao só quando te convém, meu erro custou uma vida, uma vida que podia estar sendo vivida junto a minha, uma vida que por acaso já foi minha, assim como a minha foi dela e ainda é, sempre será, o resto que ainda existe de mim se consumirá pelas saudades, pelo lamento, espero que ela esteja em paz, eu não estou!
Ela disse num pequeno pedaço de papel, colocado na sua escrivaninha: EU TE PERDÔO!!!!
Eu digo: obrigada, mas isso não diminui meu erro, enquanto eu ainda estiver viva e sã, eu jamais serei perdoada...
No meu bilhete eu escreveria: sinto muito pelas coisas terem dado errado, mas você não tinha o direito de tirar a minha própria vida, eu nunca vou te perdoar, parabéns tudo o que você consegui foi escurecer algumas mentalidades...
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